Correio Braziliense
postado em 27/04/2020 10:26
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (27/4), que o homem que decide sobre a economia no Brasil "é um só: Paulo Guedes". Ao lado do presidente, apesar dos rumores de que poderia ser o próximo ministro a deixar o governo, o ministro da Economia aproveitou para reforçar que o país continua com a agenda de ajuste fiscal e sugeriu que o plano Pró-Brasil, da Casa Civil, pode ter que se ajustar a essa preocupação com o controle das finanças públicas.Bolsonaro discutiu o rumo da economia brasileira no pós-coronavírus em uma reunião no Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (27/4) após um fim de semana marcado pelos rumores de que Guedes poderia seguir o caminho de Sergio Moro e deixar o governo.
Além de Guedes, Bolsonaro recebeu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira.
E, na saída do Alvorada, disse para a imprensa que Guedes é quem dá o norte e as recomendações que o Brasil deve seguir no campo econômico. "É preocupação nossa com total responsabilidade com os gastos públicos. Temos algumas reformas pela frente para serem discutidas e votadas", acrescentou Bolsonaro.
Além de Guedes, Bolsonaro recebeu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira.
E, na saída do Alvorada, disse para a imprensa que Guedes é quem dá o norte e as recomendações que o Brasil deve seguir no campo econômico. "É preocupação nossa com total responsabilidade com os gastos públicos. Temos algumas reformas pela frente para serem discutidas e votadas", acrescentou Bolsonaro.
"Tivemos a confirmação do presidente de que estamos na mesma trajetória", emendou Paulo Guedes, que é defensor de uma agenda liberal e de ajuste fiscal que vai na contramão do plano de recuperação econômica proposto para a Casa Civil para o pós-coronavírus, o Pró-Brasil.
Alinhamento
Nesta segunda, Guedes e Bolsonaro tentaram, por sua vez, mostrar que seguem alinhados. "O Brasil vai voltar à tranquilidade muito brevemente, muito antes do que todos esperam. Vamos surpreender o mundo novamente. Agradeço positivamente e sempre agradeço ao presidente a confiança que sempre demonstrou em nosso programa", disse Guedes, que ouviu de um dos apoiadores de Bolsonaro que estavam na saída do Alvorado o seguinte apelo: "ministro, não saia não".
Guedes voltou a dizer, então, que o Brasil enfrenta um momento atípico por conta da pandemia do novo coronavírus, mas vai voltar ao plano de ajuste fiscal e reformas econômicas assim que a Covid-19 for controlada.
"É claro que o mundo inteiro está gastando mais agora por causa da crise. Nós também temos que gastar. Só que é um ano excepcional, extraordinário. Esse ano mesmo já voltamos às reformas. Ano que vem já vamos estar certamente crescendo, com investimento em saneamento, petróleo e gás, infraestrutura, logística. Nós seguimos firme com nosso compromisso", disse Guedes, que entende que esses investimentos devem vir da iniciativa privada.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.