Bolsonaro discutiu o rumo da economia brasileira no pós-coronavírus em uma reunião no Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (27/4) após um fim de semana marcado pelos rumores de que Guedes poderia seguir o caminho de Sergio Moro e deixar o governo.
Além de Guedes, Bolsonaro recebeu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira.
E, na saída do Alvorada, disse para a imprensa que Guedes é quem dá o norte e as recomendações que o Brasil deve seguir no campo econômico. "É preocupação nossa com total responsabilidade com os gastos públicos. Temos algumas reformas pela frente para serem discutidas e votadas", acrescentou Bolsonaro.
Além de Guedes, Bolsonaro recebeu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira.
E, na saída do Alvorada, disse para a imprensa que Guedes é quem dá o norte e as recomendações que o Brasil deve seguir no campo econômico. "É preocupação nossa com total responsabilidade com os gastos públicos. Temos algumas reformas pela frente para serem discutidas e votadas", acrescentou Bolsonaro.
"Tivemos a confirmação do presidente de que estamos na mesma trajetória", emendou Paulo Guedes, que é defensor de uma agenda liberal e de ajuste fiscal que vai na contramão do plano de recuperação econômica proposto para a Casa Civil para o pós-coronavírus, o Pró-Brasil.
Alinhamento
Nesta segunda, Guedes e Bolsonaro tentaram, por sua vez, mostrar que seguem alinhados. "O Brasil vai voltar à tranquilidade muito brevemente, muito antes do que todos esperam. Vamos surpreender o mundo novamente. Agradeço positivamente e sempre agradeço ao presidente a confiança que sempre demonstrou em nosso programa", disse Guedes, que ouviu de um dos apoiadores de Bolsonaro que estavam na saída do Alvorado o seguinte apelo: "ministro, não saia não".
Guedes voltou a dizer, então, que o Brasil enfrenta um momento atípico por conta da pandemia do novo coronavírus, mas vai voltar ao plano de ajuste fiscal e reformas econômicas assim que a Covid-19 for controlada.
"É claro que o mundo inteiro está gastando mais agora por causa da crise. Nós também temos que gastar. Só que é um ano excepcional, extraordinário. Esse ano mesmo já voltamos às reformas. Ano que vem já vamos estar certamente crescendo, com investimento em saneamento, petróleo e gás, infraestrutura, logística. Nós seguimos firme com nosso compromisso", disse Guedes, que entende que esses investimentos devem vir da iniciativa privada.