La Nación
O jornal argentino publicou uma foto de Bolsonaro e Moro na primeira página do site, com a manchete “Crise: superministro renuncia e faz duras acusações contra Bolsonaro”.
Clarín
O também diário argentino mostrou, na sua página principal, o destaque sobre o Brasil, “um símbolo da Lava-Jato: renuncia o ministro Sergio Moro em confronto com Jair Bolsonaro”.
La Tercera
O diário chileno destacou os “desencontros” entre Bolsonaro e Moro e a tentativa do presidente brasileiro de “interferir na Polícia Federal”.
El País
No Uruguai, o jornal ressaltou as críticas de Sergio Moro ao presidente e “as pressões políticas não apropriadas” de Bolsonaro para “proteger os filhos”. O diário citou a investigação contra Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro.
Forbes
A revista americana, focada no mundo dos negócios, destacou a queda da Bolsa brasileira em meio ao pedido de demissão de Sergio Moro. A publicação afirmou que o governo de Jair Bolsonaro “acabou de perder sua maior estrela”. De acordo com o texto, o agora ex-ministro da Justiça “sinalizou que Bolsonaro estava interferindo em investigações”.
The Washington
O jornal americano também deu espaço para a saída de Moro, dizendo que o ex-ministro tem uma grande fama de lutar contra a corrupção.
The Guardian
Um dos principais jornais do Reino Unido afirmou que a saída do ministro cria um conflito político importante no momento em que o Brasil luta para conter a pandemia. A reportagem citou, ainda, que, minutos depois do anúncio de Moro, já havia sinais de que Bolsonaro estava perdendo apoio, com panelaços nas principais cidades brasileiras.
ABC News
A rede americana também comentou o episódio. “Moro supervisionou uma grande investigação sobre corrupção, que expôs bilhões em propinas e terminou na prisão de muitos empresários e políticos poderosos, incluindo o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva”, lembrou.
Le Figaro
O diário francês noticiou que Moro saiu após ingerências políticas de Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Afirma que o ministro teve promessa de trabalhar “com carta branca”, que não foi cumprida por Bolsonaro.