No pedido, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pede que sejam avaliadas as acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra o presidente. Aras também mira o ex-juiz da Lava-Jato, que pode ser denunciado por denunciação caluniosa, caso não consiga comprovar as alegações que fez.
Celso de Mello retornou nesta semana ao Supremo, após passar por cirurgia. Ele fica no cargo até novembro, quando se aposenta por idade.
O documento foi enviado por Aras ao Supremo na tarde desta sexta-feira (24/4), após Moro afirmar que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal para acessar inquéritos sigilosos que correm na corporação. Além disso, de acordo com Moro, o presidente teme inquéritos que correm na suprema corte.
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Moro deve ser ouvido pelo Supremo e apresentar documentos para comprovar as declarações. Após esta etapa do processo, Aras decide se oferece ou não denúncia contra o presidente e demais envolvidos. Se a denúncia for aceita pelo Supremo, de acordo com a Constituição, nos casos de crimes comuns, o presidente fica afastado do cargo enquanto as diligências estiverem em andamento.