Luciano Hang, dono das lojas Havan, classificou a saída como uma grande perda. "Esse não era o momento de perder ninguém. Eu não faria isso", disse, à Agência Estado, o empresário que, no entanto, não quis comentar se o governo perderia força sem o ministro. "Temos de ver agora os próximos passos".
Hang também utilizou as redes sociais para manifestar apoio a Sergio Moro. “Obrigado por tudo que você fez pelo nosso país. Gerações e gerações lembrarão do seu legado. O povo brasileiro estará sempre ao seu lado. Estamos juntos”, publicou.
Gabriel Kanner, presidente do Grupo Brasil 200, afirmou se sentir traído e que a confiança e apoio ao governo acabou: “Bolsonaro é um traidor da pátria”. “As acusações feitas são graves e mostram outra faceta do presidente”, pontuou.
Agora, o empresário teme pelo Ministério da Economia, liderado por paulo Guedes. Ele disse que seus colegas estão “desolados” com a possibilidade: “Eu acho que é questão de tempo até o Paulo Guedes sair também”. “É impressionante a falta de compromisso do Bolsonaro com seus eleitores e com a sua base de apoio”, informou ao portal O Globo. “É o começo do fim do Bolsonaro”, acrescentou.
Luciano Huck, sócio de Junior Durski, das redes de restaurantes Madero e Jerônimo Burguer usou as redes sociais para solidarizar com o agora ex-ministro da Justiça. “A saída de Moro gera uma enorme frustração. Tudo indica que as mudanças tão defendidas pela população ficam adiadas. Em especial a agenda anticorrupção e o combate firme ao crime organizado e às milícias”, publicou.
Pouco tempo depois, ele também postou no Twitter: “Infelizmente desponta uma crise política, institucional e jurídica em meio a uma pandemia. E com o enorme desafio de encaramos o uma possível depressão econômica pela frente. O momento é grave e exige patriotismo, acima de qualquer divergência”.
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Claudio Lottenberg, presidente do conselho do hospital Albert Einstein e da UnitedHealth Group, também ao Globo, disse que esse é um péssimo momento para a saída de Sergio Moro devido à instabilidade já causada pela pandemia de Covid-19. “Pessoas estão morrendo”, enfatizou. Ainda disse, “o ministro Moro tem uma credibilidade maior que a do presidente”.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão