O ex-ministro falou sobre o desafio de construir um sistema de saúde igualitário em tempos em que o país precisa fazer um reajuste fiscal. “Não existe saúde sem economia”, pontuou. De acordo com Mandetta, "o mundo se dividirá em antes e depois do coronavírus". "Todas as economias vão sofrer, as nossas vão sofrer, e muito nos preocupa a segunda onda", disse, se referindo ao desemprego e problemas econômicos em todo o mundo.
Na última quinta-feira (17), o ex-ministro disse entender que o foco do presidente era mais ampliado, enquanto ele tem um olhar mais na saúde. “Sei da dificuldade do peso da decisão dele. Ter que decidir em que momento a economia deve retornar à normalidade, o impacto disso no emprego", disse na ocasião.
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Mandetta falou sobre a importância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e sobre a necessidade de que haja autonomia da instituição, com investimentos para que possa produzir vacina no momento em que o produto contra o novo coronavírus for desenvolvido. “Pode ter certeza que quando tiver vacina, ela só vai ser feita por quem conseguir produzir. E nós precisamos da nossa autonomia”, afirmou. Ao final da fala, agradeceu o presidente mais uma vez, dizendo ter sido uma honra ocupar o cargo, e se colocou à disposição.