A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, por unanimidade, proibir que o detento Adélio Bispo de Oliveira, agressor do presidente Jair Bolsonaro, conceda entrevistas a veículos de comunicação. Os magistrados entenderam que a possibilidade ocorre por conta do condenado ser portador de problemas mentais.
Por 3 a 1, os ministros negaram um pedido da revista Veja para entrevistar Adélio. Laudos psiquiátricos apontaram que ele sofre de "Transtorno Delirante Permanente-paranoide".
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Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia foram contra a entrevista. Apenas o ministro Edson Fachin foi a favor. Indivíduos acometidos por "Transtorno Delirante Permanente-paranoide" não conseguem diferenciar fatos que são reais daqueles criados por sua própria mente. No entanto, de acordo com a informações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, podem manter sua rotina normal, mesmo acometidos pela doença.