Lewandowski é relator, no Supremo, de uma ação que questiona a medida provisória editada pelo governo que permite a suspensão dos contratos de trabalho, ou redução da carga horária e do salário de trabalhadores durante a epidemia do novo coronavírus. O magistrado entendeu ser necessário que os sindicatos sejam comunicados dos acordos individuais e que podem optar em fazer um acordo coletivo.
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O governo recorreu, alegando que causa insegurança jurídica. O recurso foi negado de forma monocrática por Lewandowski e o caso será levado ao plenário do Supremo. O ministro esclareceu que a medida provisória continua valendo, mesmo com a decisão que obriga participação do sindicato no ato. Ele entendeu que a liminar aceita por ele "buscou emprestar confiabilidade aos acordos individuais, sobretudo porque apenas fez valer o disposto na Constituição quanto ao modo de emprestar validade às pretendidas reduções de salários e jornadas de trabalho".