"Comem tudo que o sol ilumina e algumas coisas que o sol não ilumina comem também. Eles têm contato com um monte de bicho que não é pra comer, além de comer porco e frango. Então, nos próximos dez os chineses "não vão mudar os hábitos deles dos últimos milhares de anos em dez anos".
Weintraub falou sobre o assunto em live realizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Instagram neste domingo. E argumentou que estudou um período do seu MBA em Hong Kong e, por isso, pôde constatar os hábitos dos chineses.
"Quando você entra nos mercados, mesmo em Hong Kong, que é uma área quase toda ocidentalizada, é tudo bicho vivo. Eles acham que tem que matar na hora de comer. Tem sapo, enguia", relatou o ministro da Educação, frisando que aqui no Brasil é diferente. "Na China, as pessoas têm um contato muito direto com os bichos. Aqui, a gente cria frango na granja e porco no chiqueiro. A população é urbanizada, não tem contato direto com os bichos", afirmou.
Weintraub ainda disse que esses animais são os principais agentes transmissores de bactérias e vírus. E afirmou que, por conta do contato direto com os bichos, os chineses acabam pegando variações novas e mais perigosas desses vírus - variações que, como no caso do coronavírus, logo se espalham pelo resto da população mundial.
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O ministro da Educação ainda aproveitou a deixa para responder os estudantes que reclamaram da redução do número de bolsas de estudo oferecidas pelo MEC. Ele alegou que não houve redução do número de bolsas, sobretudo na área de ciências humanas como o que foi comentado; apenas o incremento do número de bolsas em áreas essenciais, como a saúde. Weintraub disse, contudo, que, por conta desses riscos sanitários, é melhor ter médico, enfermeiro e fisioterapeita do que ter antropólogo, sociólogo e filósofo.