"Duvido que um cara desses, um governador desses, um (João) Doria da vida, um Moisés (Carlos), vai no meio do povo. Não vai", disse, referindo-se, respectivamente, aos governadores de São Paulo e Santa Catarina. "Algumas outras autoridades que me criticam, vai lá conversar com o povo. A justificativa é: 'Não vou porque posso pegar...'. Tá com medinho de pegar vírus? Tá de brincadeira", apontou, antes de completar: "Vocês sabem a minha posição desde o começo".
Bolsonaro ressaltou ainda que desconhece hospitais que estejam lotados por conta da doença e que o novo coronavírus "não é isso tudo que estão pintando". O presidente concluiu dizendo que é necessário convencer governadores a não serem radicais.
"O governador Doria acabou de fazer um vídeo agora. Um vídeo assinado pelos governadores do Sul e Sudeste dizendo que eu sou responsável e tenho que resolver o problema de arrecadação deles. Eles acabaram com o comércio, o Doria acabou com o comércio na estrada. Não pediu para mim, não conversou comigo, para fazer aquela loucura. É aquela história: o corpo está doente, vamos dar o remédio. Agora, se der três ou quatro vezes a dose a mais, é veneno. É o que o governador fez em São Paulo: um veneno. Acabou ICMS, vai ter dificuldade para pagar a folha agora, com toda certeza, nos próximos um ou dois meses... E quer agora vir pra cima de mim? Não. Tem que se responsabilizar pelo que ele fez. Ele tem que ter uma fórmula agora de começar a desfazer o que ele fez de excesso há pouco tempo. Não vai cair no meu colo essa responsabilidade. Desde o começo, eu estou apanhando dele e mais alguns exatamente por falar isso", argumentou.
Bolsonaro ressaltou ainda que desconhece hospitais que estejam lotados por conta da doença e que o novo coronavírus "não é isso tudo que estão pintando". O presidente concluiu dizendo que é necessário convencer governadores a não serem radicais.