Kalil disse a decisão foi tomada após conversas com o governador Romeu Zema e com Rogério Cesar de Matos Avelar, prefeito de Lagoa Santa. De acordo com o prefeito de BH, carros, caminhões e ambulâncias poderão passar, mas os ônibus serão barrados. A medida restritiva será imposta a coletivos do município vizinho pela quebra da quarentena recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no sentido de evitar a propagação da COVID-19.
O governador de Minas Gerais publicou em uma rede social que combinou com Kalil a não instalação de barreiras sanitárias em Belo Horizonte: “Conversei agora com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. Ele contou sobre o plano de promover barreiras sanitárias em acessos à capital. Lembrei que a cidade é rota para escoamento de produtos essenciais. Ele se comprometeu a manter os acessos abertos”, informou.
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Em resposta, o prefeito de BH confirmou a informação, e provocou: “Conversei com o governador hoje, e disse: ‘Governador, com os hospitais que estamos fazendo – você, no Expominas, e eu, no Mineirão –, não dá para atender a festança que está sendo feita em Lagoa Santa’. São 20, 30, 40 ônibus cheios de pessoas que estão lá se abraçando, com o comércio aberto, tomando cerveja em bar, enquanto a população de Belo Horizonte está confinada em aglomerados, vilas, serras, enquanto lá é um balneário de férias. Quando ficarem doentes, sabemos exatamente para onde eles vão mandar”.