Politica

Bolsonaro: Hidroxicloroquina é "realidade bastante palpável" contra Covid

Presidente se reuniu nesta quarta-feira (1º/4) com pesquisadores para discutir sobre a utilização da substância no tratamento contra o novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, o grupo foi "unânime" quanto à eficiência do medicamento

Correio Braziliense
postado em 01/04/2020 21:35
Presidente se reuniu nesta quarta-feira (1º/4) com pesquisadores para discutir sobre a utilização da substância no tratamento contra o novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, o grupo foi O presidente Jair Bolsonaro disse ter feito reuniões nesta quarta-feira (1º/4) com dois grupos de pesquisadores brasileiros para discutir sobre a eficiência da hidroxicloroquina no combate à Covid-19. Segundo ele, os pesquisadores “foram unânimes de que a cloroquina é quase uma realidade, é bastante palpável” para amenizar os efeitos da doença provocada pelo novo coronavírus.

Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, no programa Brasil Urgente, Bolsonaro disse que “tivemos a sorte de esse material aí, chamado hidroxicloroquina, que alguém teve a ideia de ministrar isso aí e deu certo”. “Deu certo, não. Está dando certo. Agora, falta uma comprovação científica. Essas entidades, hospitais, têm um nome a zelar. Eles não podem anunciar uma cura e, depois, vai que lá na frente não seja possível essa comprovação”, comentou o presidente.

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Ele espera que mais testes sejam feitos para atestar que a hidroxicloroquina é, de fato, recomendada para os pacientes contaminados pelo vírus SARS-CoV-2. “(Falta) uma base maior de pessoas usar esse medicamento, e outra parte não usar. E o percentual de cura, obviamente, de pessoas que usam, é muito maior do que o outro lado (de pessoas que não usaram a substância). Agora, o que acontece: o pessoal, realmente, que tem mais problemas e aqueles que têm risco é o pessoal acima de 60 anos de idade. Agora, tá tendo muita, estamos tendo, tiveram resultados positivos, em especial, dessa faixa etária”, frisou Bolsonaro.

Segundo o mandatário brasileiro, houve um acordo estabelecido entre os Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e da Índia para que o insumo da produção do reuquinol, medicamento à base da hidroxicloroquina, seja trazido do país asiático. “Talvez, um avião decole amanhã (quinta-feira, 2/4) de lá para cá, para que esse insumo chegue ao Brasil e nós possamos produzir esse sulfato de hidroxicloroquina que parece que está… Parece, não. Está tendo resultados que podem nos levar a uma certeza”, declarou o presidente.

Ainda de acordo com Bolsonaro, “muitos hospitais do Brasil” já estão aplicando a hidroxicloroquina em pacientes graves, como nós que já estão intubados ou na iminência de serem intubados, conforme recomendações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O protocolo de pesquisa foi assinado para o hospital Alberto (sic) Einstein, efetivamente, começar a fazer essa pesquisa. Acredito que até sexta-feira (3/4) o hospital dê uma parcial do que aconteceu com os pacientes que foram submetidos a esse medicamento desde quinta-feira passada”, detalhou o presidente. “Estamos trocando o pneu do carro com ele em movimento, mas faz parte. A vida nossa nem tudo é como nos programamos”, acrescentou.

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