O ministro previu ainda que o número de casos da Covid-19 deve subir nos próximos meses e só começar a cair em setembro. "O vírus tem um padrão de transmissão muito competente. Faz um espiral, uma curva de 90 graus, e sobe. Nós ainda não estamos nela. São Paulo está fazendo o início do seu redemoinho", apontou.
"A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida, que vai durar o mês de abril, o mês de maio e o mês de junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração de subida. No mês de julho, ela deve começar o platô (ponto mais alto de estabilização). Em agosto, esse platô vai começar a mostrar tendência de queda e aí a queda em setembro é uma queda profunda, tal qual foi a queda de março da China", analisou o ministro.
Mais tarde, perguntado a respeito da previsão de colapso, em entrevista coletiva, Mandetta disse que não necessariamente o sistema de saúde vai parar. Ele disse que colapso deve ser entendido como o momento auge de demanda do sistema. "É uma possibilidade para a qual devemos estar preparados", ressaltou.
Mais tarde, perguntado a respeito da previsão de colapso, em entrevista coletiva, Mandetta disse que não necessariamente o sistema de saúde vai parar. Ele disse que colapso deve ser entendido como o momento auge de demanda do sistema. "É uma possibilidade para a qual devemos estar preparados", ressaltou.
Mobilidade
Ainda segundo o ministro da Saúde, as medidas de restrição de trânsito da população podem se intensificar nos próximos dias, como forma de prevenção ao avanço da doença. "Mais difícil do que fechar uma cidade, um supermercado e um shopping é saber o momento de reabrir. É preciso de uma série de informações para reabrir os locais com segurança", observou.
Mandetta anunciou ainda que o governo estuda promover "programa de telemedicina", com o objetivo de avaliar sintomas e atenuar a proliferação do coronavírus.