Bolsonaro comentava sobre o pedido feito por ele para declaração de calamidade pública no país, aprovado ontem (18) pelos deputados. A partir de amanhã (20), deverá ser a primeira matéria a ser votada pelo Senado, que adotará o sistema de sessão remota, com senadores debatendo e votando matérias à distância, com uso de computador ou telefone celular.
O chefe do Executivo ressaltou que, com a medida, o governo poderá gastar acima do teto previsto na legislação. “É um momento que vamos extrapolar o teto e não vamos responder de acordo com a responsabilidade fiscal. Ou seja, graças à decisão do Congresso, nós podemos gastar um pouco mais e atender quem necessita agora. Várias outras medidas estão sendo anunciadas”, ressaltou.
O presidente apontou que o ministro da economia, Paulo Guedes e equipe, tem trabalhado incessantemente. “Temos tomado conhecimento e as medidas estão sendo implementadas. E a gente espera, acha, que em três, quatro meses, essa crise, este pico do vírus diminuirá e, a partir de uns seis, sete meses mais ou menos, os países, o Brasil no caso, entra na normalidade aqui”, declarou.
Bolsonaro também falou sobre o programa Bolsa Família e a inclusão de 1 milhão de novos beneficiários.
“É bastante gente. Sei que um bom projeto social é aquele que tira as pessoas, mas num momento de crise como esse aí, fica complicado fazer a peneira até porque o número nesses casos aumenta com razão”, concluiu.