Politica

Toffoli, Maia, Alcolumbre e Mandetta se reúnem para discutir coronavírus

Ministro da Saúde apresenta panorama geral da epidemia que já atinge 14 estados e o Distrito Federal

Autoridades dos Três Poderes se reúnem no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (16), na sede da Corte, na Esplanada dos Ministérios. O presidente do Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo, Dias Toffoli avaliam, com o ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, a situação da epidemia de coronavírus no país.

 

Além deles, se reúnem outros ministros do STF e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia Geral da União (AGU). O presidente Jair Bolsonaro não compareceu ao encontro. Mandetta vai apresentar um relatório, com dados sobre a disseminação do vírus, que já registra pelo menos 200 casos confirmados em 14 estados e no Distrito Federal.

 

Após a reunião, medidas podem ser tomadas em âmbito nacional, no Judiciário, Execitovo e no Legislativo para amenizar a disseminação da Covid-19, causada pelo novo coronavirus. 

 

Toffoli recebeu críticas por viajar na semana passada ao Marrocos, país que registra casos da doença. Ao retornar, ele não ficou em quarentena. De acordo com a assessoria do STF, o ministro não apresenta sintomas da infecção por coronavírus, não teve contato com doentes. "Em conformidade com o Boletim Epidemiológico 05, de 14 de março de 2020, do Ministério da Saúde e seguindo orientação da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do STF, o presidente Dias Toffoli não se enquadra na situação de quarentena ou isolamento, uma vez que não apresenta sintomas característicos da COVID-19, não esteve em contato com casos suspeitos ou contaminados, não se expôs a situações de risco de contágio e não esteve em país com casos de contágio local e sustentado", informou o Tribunal, em nota.

 

O STF restringiu a sessões apenas aos ministros e advogados das partes. O atendimento externo no restaurante e na biblioteca do Tribunal também foram suspensos. Nos bastidores, alguns ministros temem uma infecção por coronavírus, tendo em vista que 9 dos 11 magistrados tem mais de 60 anos. As sessões não foram suspensas, mas esta medida será levada por Toffoli aos demais colegas de plenário.