Politica

Classe política homenageia colega

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), lamentou a morte do colega. “Hoje é um dia triste, não apenas para a classe política, mas para todo o Brasil. Conhecido pela seriedade e pela maneira afável, Gustavo Bebianno contribuiu com o debate nacional, era um apaixonado pelo país e ainda tinha muito a contribuir com o permanente aperfeiçoamento da nossa democracia. Meus sentimentos e que Deus ilumine e conforte toda família”, disse o chefe do Palácio do Buriti.

Para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o falecimento do ex-ministro é uma perda para a "política brasileira". "Gustavo Bebianno foi um patriota. Defendeu e ajudou o Brasil. Fez o que pôde para ajudar o país. Tinha uma enorme contribuição a fazer ainda aqui no Rio", afirmou Doria, que, acompanhado do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, deixou o velório antes do enterro.

Paulo Marinho, presidente estadual do PSDB, lembrou que Bebianno tinha saúde de "atleta", praticava jiu-jítsu, mas vinha se alimentando mal. Somada à tristeza, Marinho citou o "estresse" da campanha eleitoral, do período de transição de governo e dos primeiros meses no Executivo nacional. Além disso, como não era uma pessoa da "política", Bebianno era "puro", disse, "sem ambições", o que causava mais estresse ao se relacionar no mundo da política, palco habitual de traições e disputas.

Amiga próxima, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) acredita que o ex-colega de partido foi "muito magoado". "Eu vi esse homem de quase dois metros chorar como criança por tudo o que fizeram contra ele. Eu o vi ter o coração dilacerado por ser tão injustiçado por quem amava verdadeiramente", contou a parlamentar se referindo ao processo que levou à demissão de Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.

Até o fechamento desta edição, o presidente Jair Bolsonaro não havia se pronunciado sobre o a morte de Gustavo Bebianno.