Segundo Marinho, por volta de 4h30 Bebianno comunicou ao filho que estava se sentindo mal e se chegou a ir ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, caiu e teve ferimentos na cabeça. Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu.
Primeiro ministro demitido
Atualmente, Bebianno era pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB. Ele também coordenou a campanha de Jair Bolsonaro à presidência da República, o que lhe rendeu o cargo de secretário-geral da Presidência do governo. Ele foi exonerado no dia 18 de fevereiro de 2019.
A queda de Bebianno de um dos cargos mais importantes do governo começou após denúncias de que uma candidata do PSL à Câmara dos Deputados havia sido usada como laranja nas eleições de 2018. Maria de Lourdes Paixão concorreu pelo estado de Pernambuco e teve um número inexpressivo de votos, na contramão da quantia destinada à ela durante a campanha. A candidata recebeu R$ 400 mil reais do fundo partidário. À época, Bebianno era presidente do PSL.
"Apaixonado pelo Brasil"
Em nota, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), lamentou a morte de Bebianno e disse ser "um dia triste, não apenas para a classe política, mas para todo o Brasil". "Conhecido pela seriedade e pela maneira afável, Gustavo Bebiano contribuiu com o debate nacional, era um apaixonado pelo Brasil e ainda tinha muito a contribuir com o permanente aperfeiçoamento da nossa democracia. Meus sentimentos e que Deus ilumine e conforte toda família”, disse Ibaneis.