Politica

Brasília-DF



Um recado a Bolsonaro...

O governo não terá apoio dos congressistas quando seus projetos tiverem relação direta com corte de benefícios sociais. Essa é a mensagem inserida na derrubada do veto que permitirá o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) a idosos e pessoas com deficiência em famílias com renda de meio salário mínimo per capita.

... e de Bolsonaro ao Congresso

Porém, em tempos de Orçamento Impositivo, a tendência do governo é devolver a bola e ir até ao Supremo Tribunal Federal, se for preciso. Se for para pagar o BPC a mais famílias — com o veto de Bolsonaro a ideia era restringir o BPC a famílias que recebem 1/4 do mínimo per capita —, o Congresso deverá indicar a fonte de receita. O governo não pagou, porque considerou que não havia dinheiro suficiente para isso. Agora, deputados e senadores podem, se quiserem, ajudar retirando recursos das tais emendas que o Poder Executivo é obrigado a atender.


Vem mais

Antes de o Congresso derrubar o veto do BPC, parlamentares no cafezinho tentavam se mobilizar para derrubar o veto parcial do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro. A intenção é derrubar todos os dispositivos vetados.


Para antes que caia tudo!

A suspensão da sessão evitou novas derrotas do governo. Ou seja, ao que tudo indica, as notícias de que o presidente Jair Bolsonaro desistiu de fazer acordo com o Congresso terminou prejudicando o Poder Executivo no Congresso.


“Ganância infecciosa” I

Empresários reunidos no almoço da Lide DF, sob o comando do ex-senador Paulo Octávio, eram unânimes em afirmar que, apesar das crises, não vão deixar de investir ou revisar para baixo suas programações. Eles veem com muita desconfiança a pandemia da Covid-19 e concordam com o presidente Jair Bolsonaro de que é preciso ver as coisas com mais calma e menos alarmismo.


“Ganância infecciosa” II

Numa roda, Ennius Muniz, da Conbral, puxou, na hora, a expressão que o ex-presidente do Federal Reserve Alan Greenspan usou em 2002 para definir o perfil do investidor americano. Pelo menos, no DF, tem muita gente acreditando que parte dessa celeuma que derrubou bolsas e fez o dólar subir levará muita gente a adquirir ações pelo mundo afora a preço de banana.


CURTIDAS   

E o PT, hein?/
Parte do PT não desistiu de ter Fernando Haddad como candidato a prefeito de São Paulo. Só tem um probleminha: Haddad já repetiu, reiteradamente, que não quer. Dia desses, conversou até com Lula a respeito. O ex-presidente, porém, desconversou.


Por falar em PT.../
Quem andou por Brasília foi o governador da Bahia, Rui Costa (foto), dedicado a fazer com que o Tribunal de Contas da União apurasse por que a inclusão no Bolsa Família foi maior nas regiões consideradas mais ricas do país. Costa é considerado um dos nomes do partido de Lula para concorrer à Presidência da República em 2022.

Mandetta e Guedes/ Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, viraram uma dupla afinada. Mandetta leva a mensagem de que é preciso apenas lavar as mãos e evitar aglomerações, ou seja, precaução. Guedes, por sua vez, pede o mesmo ao mercado: muita calma nessa hora e celeridade nas reformas.

Por falar em aglomerações/ Um dos empresários presentes à Lide dizia, para quem quisesse ouvir, que é preciso ir à manifestação de domingo para que o Congresso pare de “atrapalhar” o governo e reclamou que eles (os congressistas) “mudam tudo”.  Na China e na Venezuela, respondeu outro, é assim que funciona.