Flávio Bolsonaro está sob suspeita de participar de esquema de "rachadinha" (repasses de partes ou íntegra de salário) entre funcionários de seu gabinete enquanto era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em novembro, a Promotoria fluminense apontou que o ex-assessor-parlamentar Fabrício Queiroz teria recebido R$ 2 milhões repassados por servidores de Flávio, e que parte do dinheiro desviado teria sido lavado na loja de chocolates do 01, a Bolsotini.
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O recurso ao Tribunal de Justiça do Rio pede autorização para ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça. Procurada, a defesa de Flávio Bolsonaro afirmou que se trata uma solicitação já feita antes e que não iria comentar devido ao fato de o processo estar sob segredo de justiça.
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A quebra do sigilo bancário de Flávio cobriu movimentações de janeiro de 2007 a dezembro de 2018 enquanto o levantamento do sigilo fiscal ocorreu entre 2008 e 2018. À época da solicitação, o Ministério Público apurava movimentações de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e reveladas pela reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com a promotoria, Queiroz recebia depósitos de outros servidores do gabinete, em datas próximas do pagamento do salário, em prática conhecida como "rachadinha".
Procurado pela reportagem, o criminalista Frederick Wassef, que defende Flávio Bolsonaro, afirmou que não iria comentar o caso devido ao segredo de Justiça.