Após 13 dias de paralisação e pelo menos 90 homicídios desde o início dos protestos, os policiais militares do Ceará decidiram encerrar a greve no último dia 1º. Os amotinados aceitaram as condições apresentadas por uma comissão formada por representantes dos três poderes no estado, além de representantes da categoria e retornaram ao trabalho na segunda-feira (2/3) após receberem garantias.
O presidente Jair Bolsonaro antecipou a saída dos militares das Forças Armadas no Ceará por meio de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O decreto, assinado no dia 20, atendeu a um pedido do governador do estado, Camilo Santana (PT), para conter a crise na segurança pública no estado após batalhões serem invadidos por grupos de policiais que reivindicam aumento salarial. Após prorrogação, a medida venceria nesta sexta-feira (6/3), mas o fim foi antecipado para esta quarta-feira (4/3). A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).