Depois de realizar uma plenária no Senado, Alcolumbre seguiu para o Salão Verde onde ele se deparou com uma série de dragões da independência perfilados na entrada do Plenário para a visita do presidente da Câmara, Sérgio Massa. A cerimônia estava marcada para às 15h na agenda de Maia há algum tempo e não foi retirada com o adiamento da sessão plenária do Congresso. Ao chegar ao plenário, Alcolumbre disse a interlocutores que não foi comunicado sobre o assunto e seguiu para a mesa e reabriu a sessão conjunta com o plenário esvaziado e com a presença da véspera, com 487 deputados e 76 senadores iniciou a apuração das cédulas de quatro dos oito vetos votados ontem.
A sessão marcada para começar às 14h acabou começando com mais de 1h30 de atraso. Por volta das 15h48, a comitiva argentina chegou ao Congresso enquanto parlamentares começavam a fazer a orientação para o veto 51. Assim que eles entraram no Plenário, Alcolumbre tomou o microfone para cumprimentar os parlamentares argentinos, mas continuou sentado, com o presidente da Câmara em pé atrás dele.
Mais cedo, Alcolumbre cogitou que pretendia fazer uma nova votação dos vetos em cédula e reforçou que existe um acordo entre o Congresso e o Executivo sobre o orçamento impositivo, que incluiu o envio dos projetos de lei que regulamenta a distribuição dos R$ 30 bilhões das emendas impositivas adicionais aos R$ 16 bilhões já previstos no orçamento de emendas individuais e de bancada.
O democrata ressaltou que interpretou a postagem de Bolsonaro como admitindo esse acordo com executivo, apesar de a primeira frase da publicação dizer o contrário. “O presidente afirma que nada modificará a movimentação financeira do Executivo e que não tem nada de Parlamento branco”, disse Alcolumbre. “É o executivo cuidado das suas coisas e o Legislativo cuidando das suas”, completou.
Em relação aos três projetos de lei enviados pelo Executivo ao Congresso, Alcolumbre disse que espera poder colocar na pauta de uma sessão conjunta que será marcada para terça-feira. Mas antes é preciso que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprecie as matérias, de acordo com o regimento, que é o acordo entre Alcolumbre e os senadores. Mas essa tramitação já começou mal. A sessão da CMO marcada para a tarde de hoje para tratar o assunto com a mesma formação do ano passado foi cancelada.