A Polícia Federal abriu investigação para apurar as causas do acidente que levou o navio Stellar Baner, da empresa sul-coreana Polaris, a ficar a deriva no litoral do Maranhão. A embarcação carrega 290 mil toneladas de minério da empresa Vale. A Marinha identificou dois vazamentos no casco e o Ibama registrou óleo em um raio de 800 metros em torno do local onde houve o encalhe.
A corporação atua em duas frentes. Uma para investigar dano ambiental gerado no oceano e outra para avaliar as questões de segurança. A corporação lidera o comitê estadual de segurança portuária no estado.
A Polaris afirmou, em nota, que acompanha a situação e atua para bloquear riscos de vazamento. "Acredita-se que o óleo observado no local seja resíduo do “óleo morto” que estava no convés; não vazamento dos tanques de combustível. Em estreita cooperação com a Vale, a empresa está mobilizando todos os ativos disponíveis no Brasil para erradicar qualquer risco potencial de derramamento de óleo. Uma equipe antipoluição já está no local, monitorando de perto a situação", informou a empresa.
Uma avaliação inicial, de uma equipe contratada pela companhia, aponta que os tanques estão intactos, que a casa de máquinas está seca e os motores estão funcionando. Além da carga de minério de ferro, a embarcação leva quatro milhões de litros de combustível e óleo.