"Implodi o Inmetro. Implodi. Mandei todo mundo embora. Por quê? Há poucos meses, assinaram portaria para trocar tacógrafos (equipamentos utilizados para medir a distância percorrida, a velocidade e os tempos de parada e direção em veículos). O tacógrafo, em vez de ser o normal, inventaram um digital. Ele é aferido de dois em dois anos. Passaram para um. Mandei implodir, mandei acabar com isso daí", disse.
Segundo Bolsonaro, a portaria prejudicaria os taxistas e caminhoneiros. "Começou no Rio, não sei se veio para São Paulo. Trocar todos os taxímetros. Por quê? R$ 400 cada um. Os tacógrafos , R$ 1900. Multiplica pelos milhões de veículos que têm tacógrafo. Táxi, só no Rio, 40 mil. Para quê? Não temos que atrapalhar a vida de quem produz. Temos que facilitar. Faça diferente. Os novos, tudo bem. Mas tirar do pessoal, trocar, não”, ressaltou. "Então, o que tem que ser feito? Tem que implodir, cortar a cabeça de todo mundo para sentir que mudou o governo. Não tem mais espaço para jeitinho", completou.
O presidente defendeu o nome escolhido por ele para substituir a antiga presidente do Inmetro, Angela Flores Furtado. O coronel do Exército Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior foi nomeado em seu lugar. "A imprensa vai dizer que eu coloquei um coronel. Não é um coronel. É um cara formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Então mudamos completamente o Inmetro. Está lá o coronel formado pelo IME, vai me dar um relatório toda semana, quero o Inmetro trabalhando pelo Brasil."
Militar
O presidente defendeu o nome escolhido por ele para substituir a antiga presidente do Inmetro, Angela Flores Furtado. O coronel do Exército Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior foi nomeado em seu lugar. "A imprensa vai dizer que eu coloquei um coronel. Não é um coronel. É um cara formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Então mudamos completamente o Inmetro. Está lá o coronel formado pelo IME, vai me dar um relatório toda semana, quero o Inmetro trabalhando pelo Brasil."Ao ser questionado sobre quantos haviam sido demitidos, Bolsonaro disse que "o presidente e uma meia dúzia da diretoria". "Não estou acusando ninguém de fazer nada errado, mas digamos que foi demitido mais pelo excesso de zelo. Complicou pra eu engolir essa iniciativa deles", concluiu.
Em nota, o Inmetro informou que "portarias recentes estão em avaliação pela presidência, assim como a composição da diretoria para a nova gestão".