No começo de janeiro, o porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo não iria recuar na privatização da empresa. Pelo contrário, colocaria todo o esforço para realizá-la até o fim de sua gestão.
O próprio presidente já afirmou que, se pudesse, privatizaria ainda este ano os Correios, mas comentou que não é um processo fácil. Além de ser uma decisão que impacta a vida de empregados públicos, ele cita que a venda de uma estatal depende da aprovação do Congresso Nacional, em um processo que tende a envolver, também, a atuação do Tribunal de Contas da União (TCU).
A privatização dos Correios ainda está em fase de debates no governo. Em agosto, a estatal foi incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) em fase de estudos, e não diretamente no Programa Nacional de Desestatização (PND). Ou seja, primeiro o governo discutirá como será feita a venda da estatal ao capital privado, para, depois, iniciar o processo político de articulação com deputados e senadores para a venda da empresa.