"Não sei, pode ser amanhã, pode ser depois do Carnaval. Ele está fazendo os últimos ajustes", afirmou Paulo Guedes, quando foi questionado sobre o andamento da reforma administrativa nesta quinta-feira (20/2).
O ministro, que recentemente entrou em zona de conflito com o presidente Jair Bolsonaro por defender que a reforma do funcionalismo tenha regras mais duras e seja mandada logo para o Legislativo, garantiu, por sua vez, que o texto será enviado ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro.
Um possível recuo do governo em relação a essa proposta foi cogitado depois que Guedes comparou os servidores à parasitas, aumentando as críticas dos servidores em relação à reforma do funcionalismo público. Depois disso, o envio foi adiado novamente para que o texto passasse por novos ajustes. O governo chegou até a cancelar um evento no Palácio do Planalto nesta semana para que Guedes e Bolsonaro se reunissem com outros ministros para tratar do assunto em uma reunião a portas fechadas que teria deixado claro a insatisfação do presidente com o ministro e vice versa.
"O presidente vai mandar. Está fazendo os últimos toques dele lá", afirmou Guedes, que falou rapidamente com a imprensa depois de sair caminhando de um evento no Ministério da Defesa em direção ao Ministério da Economia nesta quinta-feira.