O Palácio do Planalto cancelou a cerimônia, marcada para às 17h30, para divulgar o Programa Brasil Mais de incentivo a micro, pequena e média empresa. De acordo com o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, o cancelamento ocorreu porque o presidente Jair Bolsonaro está reunido com alguns ministros para finalizar a proposta de Reforma Administrativa.
Segundo Rêgo Barros, o programa Brasil Mais terá investimentos de R$ 1 bilhão. “Será o segundo maior programa de produtividade do mundo e o maior de transformação digital da América Latina”, disse. Não foi detalhado, porém, em quanto tempo será feito o investimento.
O porta-voz da Presidência informou que o programa amplia o escopo do programa Brasil Mais Produtivo, criado pelo ex-presidente Michel Temer em 2016, que tinha ênfase na ampliação da produtividade, eficiência e competitividade da indústria, principalmente manufatureira. “O Programa Brasil Mais tem a finalidade de agregar outras ferramentas de aumento da produtividade e de promoção de capacidades gerenciais nas empresas, além de incluir os setores de comércio e serviços e ampliar o atendimento a toda a indústria de transformação”, disse o porta-voz. O programa Brasil Mais Produtivo oferecia consultoria tecnológica para empresas inscritas.
Segundo ele, o objetivo é integrar os serviços de parceiros estratégicos, como o Senai e Sebrae. O porta-voz informou que será disponibilizado uma plataforma única para iniciativas e para a difusão de informações e oportunidades para o aperfeiçoamento produtivo e o avanço digital.
Rêgo Barros disse, ainda, que o programa terá quatro linhas: de conduta e sensibilização de cerca de dois milhões de pessoas; de otimização de 200 mil empresas; de transformação digital de 50 mil empresas e de economia 4.0 de seis mil empresas. Também não foi detalhado como as empresas terão acesso ao programa e quais os mecanismos de cada eixo.
O programa foi assinado pelo ministro da economia, Paulo Guedes; pelo secretário especial de Produtividade e Emprego, Carlos da Costa; pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet; pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e pelo diretor presidente do Sebrae, Carlos Mélis.