Ao falar aos parlamentares que investigam o uso irregular de meios eletrônicos e redes sociais nas eleições, o ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows demonstrou algumas inconsistências e disse que a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, que denunciou o disparo de mensagens ilegais durante a campanha presidencial de 2018, ofereceu sexo em troca de informações.
"Dar falso testemunho numa comissão do Congresso é crime. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação. Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei", escreveu Maia no Twitter.
Jornal rebateu depoimento
"Quando eu cheguei na Folha de S.Paulo, quando ela escutou a negativa, o distrato que eu dei e deixei claro que não fazia parte do meu interesse, a pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?”, disse Nascimento no Congresso.A declaração foi repercutida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Outros parlamentares repudiaram a declaração.
Ainda na terça-feira (11/2), dia do depoimento de Nascimento, a Folha rebateu as acusações publicando a troca de mensagens entre ele e a jornalista e divulgando aúdios da entrevista que a repórter fez com o ex-funcionário, que à época, movia um processo trabalhista contra a Yacows.
"A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal está publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais na campanha de 2018", escreveu o jornal.
"A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal está publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais na campanha de 2018", escreveu o jornal.