Durante o discurso, Bolsonaro teceu elogios a Marinho e aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre; e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a quem agradeceu pela boa relação em 2019.
"Toffoli, Maia, Alcolumbre, já disse a Vossas Excelências, há poucos dias, (que) nós quatro não podemos tudo, mas quase tudo passa pelas nossa mãos. A nossa união, o nosso entendimento, o nosso sentimento cada vez melhor para o Brasil realmente fará com que todos sintam a diferença. Agradeço a convivência que tivemos ao longo do ano passado e tenho certeza de que no corrente ano será muito melhor, isso para o bem de todos", apontou.
Bolsonaro também creditou à reforma da Previdência a "recuperação da confiança" na economia. "Obviamente, com essa reforma muito bem conduzida por você, Marinho, Maia, Alcolumbre, Guedes, entre outros, a nossa economia realmente começou a recuperar a sua confiança, dentro e fora do Brasil", disse.
Bolsonaro cumprimentou o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, pela colaboração com o governo. Em seguida, falou diretamente para o ex- ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que se torna presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O presidente disse que "nunca tinha ouvido falar" do ministro, mas que "foi amor à primeira vista".
"Prezado Canuto, eu o conheci por ocasião da transição. Confesso que nunca tinha ouvido falar de você. E talvez você também nunca tivesse ouvido falar de mim. E, obviamente, pela pessoa que me apresentou, foi amor à primeira vista. Te ouvi, li seu currículo, conversamos por alguns longos minutos e não tive dúvida ao indicá-lo para estar à frente do MDR. Você, como servidor público aposentado, servidor público da ativa do Ministério da Economia, exerceu um excelente trabalho ao longo do último ano”, elogiou Bolsonaro.
Em seguida, ele se dirigiu a Rogério Marinho, que atuava como secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. "Prezado Rogério Marinho, eu o conheci, se não me engano, em 2007, como deputado federal e são aquelas pessoas que, com o passar do tempo, a gente vai cada vez mais angariando respeito e consideração. Em especial, obviamente, pela sua forma de trabalhar."
Desemprego
Bolsonaro emendou dizendo que, graças a Marinho e ao ex-presidente Michel Temer, a taxa de desemprego não foi pior. "Em parte, ou em grande parte, devemos a ele (Marinho) a taxa de desemprego não ter explodido. Então os nossos cumprimentos ao Rogério Marinho e ao ex-presidente Michel Temer, que teve a coragem de impor essa reforma (reforma da Previdência)”.
Bolsonaro ainda ressaltou que sempre quis tê-lo na equipe. "Confesso que sempre fiquei preocupado em não tê-lo no ministério desde o início. Mas tínhamos tantas boas pessoas para oferecer um espaço como esse, que acabou, quis o destino, ir trabalhar com o prezado Guedes e fazendo um excelente trabalho em especial no tocante e reforma da Previdência juntamente com os presidentes da Câmara e do Senado”, apontou.
O presidente explicou que o Ministério de Desenvolvimento possui “capilaridade” em todo o Brasil, mas com um viés especial para o Nordeste. “. "Peço a Deus que continue, juntamente com os integrantes dos demais poderes, nos abençoando de modo que o Brasil possa sim, se Deus quiser, brevemente, ocupar o cenário de destaque que ele merece no cenário mundial", concluiu.