“Estou aqui servindo o nosso país”, disse o ex-secretário especial de Previdência, Trabalho e Emprego, logo no início de seu discurso de posse, destacando o papel de servidor. A cerimônia foi bastante concorrida com presença do vice-presidente, Hamilton Mourão, de vários ministros, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre; e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Vários parlamentares e representantes de entidades do setor privado também foram prestigiar o novo ministro, destacando o carisma do ex-secretário especial de Previdência do Ministério da Economia.
Marinho elogiou o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes pelo apoio deles na condução da reforma da Previdência, aprovada no ano passado. Ele reconheceu que a nova missão será também desafiadora. “Essa é uma tarefa hercúlea. Sabemos o tamanho da nossa responsabilidade”, destacou ele, solicitando apoio dos outros ministros e ressaltando que adotará uma “política de Estado”.
De saída, o ex-ministro da pasta, Gustavo Canuto, elogiou os funcionários do ministério. Segundo o ex-ministro, eles se dedicaram “muito além das atividades profissionais”.
Durante o breve discurso, Canuto citou uma frase de Gonçalves Dias: “A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar”. E, para Marinho, deixou um recado: “Sua empreitada não é fácil.”
A saída de Canuto marca uma tentativa de o governo tentar negociar melhor com parlamentares justamente em um momento em que o Legislativo reclamava de não ser recebido pelo ministro da pasta onde ocorrem a maioria das obras de emendas de deputados senadores. Em sua fala, o presidente Jair Bolsonaro confessou que “nunca havia ouvido falar até a transição do governo”, mas tentou consertar depois que “foi amor à primeira vista” a relação com ex-ministro.