Correio Braziliense
postado em 01/02/2020 15:15
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), recebeu, na manhã deste sábado (1), a nova secretária de Cultura, Regina Duarte. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada. No último dia 29, Regina Duarte disse 'sim' para assumir a Secretaria Especial de Cultura mas afirmou à imprensa que "agora, vão correr os 'proclamas' antes do casamento", declarou no dia.
Ela assumirá a pasta no lugar de Roberto Alvim, demitido por ter copiado frases do nazista Joseph Goebbels em um pronunciamento oficial. A nomeação ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Durante esse tempo, a atriz tenta montar e escolher a composição da equipe que a auxiliará. Regina busca se adaptar à nova vida. Na última sexta-feira (31), almoçou no “bandejão”, restaurante da pasta que comandará, na Esplanada dos Ministérios. Ela foi simpática e parou para fazer selfies e cumprimentar admiradores.
Ela também se envolveu em uma polêmica. Ontem (31), ela publicou nas redes sociais a montagem de uma foto com diversos artistas. A foto dava a entender suposto apoio a ela e ao governo Bolsonaro. Após ampla repercussão de atrizes e atores pedindo para terem suas fotos retiradas do post, ela chegou a substituir algumas pessoas, mas ao final, se decidiu neste sábado (1) por apagar a postagem.
Regina ocupará um cargo que já foi ocupado por três outros funcionários em pouco mais de um ano de mandato do governo.
No último dia 24, o chefe do Executivo disse ainda que há a possibilidade futura de transformar a pasta em Ministério. Caso haja apoio popular, ele apontou que a “namoradinha do Brasil” poderá ser a terceira ministra do governo. Bolsonaro explicou que quando houver a formalização da autonomia do Banco Central, poderá aventar se transforma a Secretaria da Cultura, de fato, em um ministério.
"Confio no seu trabalho. Abri o jogo com ela. A tratei como se fosse um ministro, uma ministra. Ela até falou: "Dá para ser um ministério?". Poxa, a nossa política é não criar novos ministérios. Nós vamos perder um ministério agora que é o do Banco Central que vai se tornar independente. Então, quem sabe, nessa oportunidade possa conversar sobre isso desde que ache apoio por parte da sociedade. Acho que ninguém estaria contra essa possibilidade de ver a “namoradinha do Brasil” como a terceira ministra mulher do nosso governo”, declarou Bolsonaro na época.
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