Santini ocupava o cargo de nº 2 da Casa Civil até o início da semana, quando foi exonerado do cargo por Bolsonaro, após ele ter utilizado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viagens à Suíça e à Índia. Ainda ontem (29/1), horas após a exoneração do cargo ser publicada, ele foi readmitido para a Casa Civil. Dessa vez, no cargo de assessor.
Após polêmica, o chefe do Executivo utilizou as redes sociais para recuar e tornar sem efeito a nomeação. Além disso, Bolsonaro anunciou a transferência do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) da Casa Civil para o Ministério da Economia.
“Informo que em Diário Oficial será publicado: Tornar sem efeito a admissão do servidor Santini; Exonerar o interino da Casa Civil e passar a PPI da Casa Civil para o Ministério da Economia”, escreveu o mandatário do país.
No DOU, ainda consta a exoneração de Fernando Moura, que havia assumido interinamente a Casa Civil com a saída de Santini. Foi ele quem assinou a readmissão de Santini na pasta.
Em meio aos movimentos, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni se encontra de férias nos Estados Unidos. As recentes mudanças apontam para o esvaziamento da pasta. Anteriormente, Onyx já havia perdido a função de articulador político para Luiz Eduardo Ramos e a Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ), que foi transferida para a Secretaria-Geral.