Moro ainda voltou a comentar sobre a possibilidade de cisão da sua pasta. Apesar de afirmar que "o assunto está encerrado" - por causa da declaração de Bolsonaro na sexta-feira (24/1), que afirmou ser "zero" a chance de divisão -, o ministro considerou que "pode ser que no futuro lá distante volte a se cogitar isso" e defendeu: "Não acho uma boa ideia". "Os ministérios juntos são mais fortes."
Vaga no STF
O ministro disse ainda que a possível indicação para a cadeira do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF) - que se aposenta compulsoriamente em novembro deste ano ao completar 75 anos - é uma "perspectiva natural e interessante" para a carreira.
Moro, ao começar a responder sobre a possível indicação ao STF, evitou falar diretamente sobre o tema, destacando que não gosta de "discutir vaga quando ela não existe", reforçando que a escolha do indicado cabe ao presidente Jair Bolsonaro e que qualquer decisão "será respeitada". Contudo, depois acabou admitindo que a vaga no STF representa uma perspectiva "natural e interessante" à sua carreira.
Na entrevista ao "Pânico", o ministro também afirmou que não tem "perspectiva de ir para a política partidária ou concorrer à eleições". E frisou: "Eu quero ficar um pouco longe das discussões (políticas) que não são da minha área. Prefiro fazer o meu trabalho."