Politica

Bolsonaro: Regina pode ser ministra

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem, que não acredita em resistência de Regina Duarte em assumir a Secretaria Especial de Cultura e levantou a hipótese de a atriz se tornar a terceira ministra do governo. O chefe do Executivo disse que poderá transformar a Secretaria da Cultura em um ministério.

“Nossa conversa está muito bem (com Regina Duarte). Na brincadeira, estamos namorando, estamos noivos e devemos agora, na minha volta na quarta, quinta ou sexta, nomeá-la à frente da Secretaria da Cultura. Confio no seu trabalho”, afirmou, em entrevista ao Jornal da Band. “Abri o jogo com ela. A tratei como se fosse um ministro, uma ministra. Ela até falou: “Dá para ser um ministério?”Poxa, a nossa política é não criar ministérios. Nós vamos perder um ministério agora, que é o do Banco Central, que vai se tornar independente. Então, quem sabe, nessa oportunidade, possa conversar sobre isso, desde que ache apoio por parte da sociedade. Acho que ninguém estaria contra essa possibilidade de ver a Namoradinha do Brasil como a terceira ministra mulher do nosso governo.”

Regina Duarte foi convidada para assumir o órgão, mas ainda não se decidiu. Ela veio a Brasília nesta semana, se reuniu com Bolsonaro e ministros e conheceu a estrutura da secretaria. Até convidou a pastora Jane da Silva para ser a número 2 da pasta. Se aceitar o cargo, será a responsável pela gestão de seis secretarias, seis escritórios regionais e sete entidades vinculantes, sendo quatro fundações e três autarquias, como a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Vai se reportar ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas terá contato direito com o presidente.

O comando da Cultura no governo está vago desde a semana passada, quando Bolsonaro cedeu a pressões e demitiu o dramaturgo Roberto Alvim, após a repercussão do vídeo que ele publicou, no qual parafraseava o ideólogo nazista Joseph Goebbels. (IS)