A avaliação do governo Jair Bolsonaro é considerada ótima e boa para 34,5%, regular para 32,1% e ruim ou péssima para 31%, segundo a 145ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada de 15 a 18 de janeiro de 2020, em parceria com o Instituto MDA, com 2.002 entrevistas presenciais em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O desempenho pessoal do presidente foi aprovado por 47,8% e desaprovado por 47%, sendo que 5,2% não quiseram opinar.
Entre as áreas com pior desempenho no governo estão saúde, com 36,1%, educação, 22,9%, e meio ambiente (18,5%). Os setores avaliados com melhor desempenho são combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%).
A expectativa para os próximos seis meses é de que o emprego vai melhorar para 43,2%, piorar para 18,9% e ficar igual para 35,4%. A renda mensal vai aumentar para 34,3%, diminuir para 11% e ficar igual para 51,8%. A saúde vai melhorar para 30,5%, piorar para 24,8% e ficar igual para 42,6%. A educação vai melhorar para 36%, piorar para 21,4% e ficar igual para 40,5%. A segurança pública vai melhorar para 37,9%, piorar para 22% e ficar igual para 38%.
Eleições
Se as eleições presidenciais fossem hoje as intenções de voto seriam lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro, com 29,1%. O ex-presidente Lula teria 17% das intenções, Ciro Gomes, 3,5% e Sergio Moro 2,4%. Fernando Haddad teria 2,3%. Outros 5%, brancos e nulos 10,5% e indecisos 30,2%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (22/1) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A avaliação do Congresso Nacional e da Reforma mostra que apenas 9,9% consideraram positiva a atuação de deputados e senadores; para 36,9% foi regular; para 41,2% foi negativa; 12% não opinaram ou não responderam. A atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) durante 2019 foi considerada positiva para 11,3%, regular para 28,2% e ruim ou péssima para 33,6%. Dos entrevistados, 12,3% disseram não conhecer Maia e 14,6% não souberam opinar ou não responderam.
Sobre as reformas, 38,2% consideram que a influência do presidente Jair Bolsonaro na aprovação no Congresso nacional foi mediana; para 21,6% foi baixa; para 17,4% foi alta; e para 10,7% ele não teve qualquer influência.
No item confiança nas instituições, 43% disseram que preferem buscar informações em veículos de comunicação tradicionais; 34,4% preferem usar as redes sociais; 18,4% disseram buscar nos dois; e 3,9% em nenhum dos dois. O nível de influência da imprensa para a formação pública é alto para 72% dos entrevistados.
Percepção
Os resultados da pesquisa da CNT, realizada após o primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro mostram melhora na avaliação do governo e na sua aprovação pessoal. “A percepção está mudando porque houve criação de 1 milhão de novos empregos formais. Além disso tem ainda os informais, que também aumentaram”, disse o presidente da CNT, Vander Costa. O diretor executivo da entidade, Bruno Batista, acrescentou que os juros baixos também colaboraram para boa percepção da economia.
A pesquisa apontou que houve aumento da aprovação em todos os estratos socioeconomicos: sexo, idade, renda, escolaridade, região, porte do município e religião. “Na nossa análise, o que ficou evidente é uma tendência de mudança. Porém, nada está definido. Para poder falar que vai continuar assim daqui para frente, é preciso fazer mais pesquisas”, ressaltou Costa.
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