Politica

Bolsonaro evita polêmicas após decisão do MPF sobre Glenn: Está no Brasil?

Presidente Jair Bolsonaro não quis comentar denúncia de que jornalista seria responsável pela invasão de celulares de autoridades

O presidente Jair Bolsonaro evitou polemizar após o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta ligação com hackers que invadiram o celulares de diversas autoridades, entre elas o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O capitão reformado negou responder um questionamento se a ação seria uma perseguição ao comunicador e questionou onde ele se encontra. 

A breve conversa com os jornalistas ocorreu depois da reunião do Conselho de Governo, onde ele anunciou, ainda no Palácio da Alvorada, pelo Twitter, a criação do Conselho da Amazônia. Prontamente questionado pela imprensa sobre a denúncia contra o jornalista, ele disse desconhecer sequer onde ele está. “Onde está esse cara? Tá no Brasil, ele?”, respondeu.

Ao ser abordado se a denúncia contra Greenwald seria uma perseguição, Bolsonaro foi evasivo. “Outra pergunta!”, declarou. Ao ser novamente interpelado sobre o assunto, divagou novamente, mas com equívoco. “Quem denunciou foi a Justiça, você não acredita na Justiça?”, retrucou. Ao ser corrigido por um jornalista que a denúncia foi feita pelo MPF, não pela Justiça, ele se retratou. “É MP, MP”, disse.

O presidente também foi breve ao comentar sobre o Conselho da Amazônia. Ressaltou que o governo vai criar o órgão sem gastar nada e o vice-presidente Hamilton Mourão ficará encarregado da estrutura. Evitou, contudo, detalhar a atuação da Força Nacional Ambiental. “Já falei com o (ministro da Economia) Paulo Guedes e ele deu sinal verde para criá-la. Hoje foi definido o Mourão (como responsável), o Mourão é a melhor pessoa para vocês entrevistarem”, ponderou.