O Aliança pelo Brasil, legenda que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar, pode buscar “‘partidos hospedeiros”’ para as eleições municipais deste ano. Em entrevista ao CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o Correio Braziliense, o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que, devido à logística de autenticação da sigla, a alternativa pode ser uma eventual transição posteriormente. “A gente vai esperar uma diretriz da Nacional para saber se vai haver uma aproximação, por exemplo, com um ‘partido hospedeiro’, vamos dizer assim, para nos receber em uma transição e replicar isso nos estados”, disse.
O deputado foi designado por Bolsonaro como futuro presidente do Aliança em Goiás. Hoje, será realizado um evento em Goiânia para orientar as futuras candidaturas. “Nós estamos com todos os esforços voltados para isso, para a gente conseguir criar, mas existe um longo caminho entre a pessoa entrar no site do Aliança e preencher a sua ficha cadastral e a gente conseguir que essa assinatura seja reconhecida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, destacou o parlamentar. Ele afirmou que ainda não foram discutidas as pré-candidaturas.
O novo partido já reuniu mais de 110 mil assinaturas, mas precisa de um total de 492 mil até abril, a tempo de disputar as eleições. Bolsonaro deve intensificar a mobilização por apoios em eventos em diversas capitais.
*Estagiária sob a supervisão de Cida Barbosa
Ex-dirigente do Pros é indiciado
A Polícia Civil indiciou o ex-presidente do Pros Eurípedes Júnior por lesão corporal. Ele é acusado de agredir a própria filha, Rebecca Macedo, de 19 anos, na sede do partido, por causa de um automóvel. O delegado Cristiomário Medeiros, da Delegacia de Polícia de Planaltina de Goiás, enviou o inquérito para a PC. O político deveria ter prestado depoimento na segunda-feira, porém não compareceu. Ele alegou que faltou por conta de um compromisso em Brasília. Eurípedes Júnior está no centro de um suposto esquema de corrupção no Pros. A Executiva Nacional do partido decidiu destituí-lo do cargo de presidente da legenda e suspender a filiação dele provisoriamente.