O vice-governador do Pará, Lúcio Vale (PL) virou réu por desvio de dinheiro dos cofres públicos destinado à merenda escolar, assistência social e ao sistema de saúde local. De acordo com o Ministério Público Federal, o desfalque é de R$ 39,6 milhões. Além do 2o nome do Executivo do Pará, promotores denunciaram à Justiça outras 31 pessoas, incluindo o irmão de Lúcio, o deputado federal e ex-prefeito de Viseu Cristiano Dutra Vale e os prefeitos de Cachoeira do Piriá, Leonardo Dutra Vale, e de Viseu, Isaias José Silva Oliveira Neto.
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O desvio acontecia, principalmente, por empresas de fachada. Os integrantes do bando dividiam-se em um grupo político, composto por integrantes do Partido Liberal (PL) e prefeitos; um composto por funcionários públicos de prefeituras ,responsáveis por fazer a ponte entre políticos e empresários; um grupo feito por laranjas e coordenadores de empresas de fachada; e outro, misto, com indicados de políticos e representantes de empresários, que fazia a lavagem de dinheiro.
As investigações tiveram início em 2017, e resultaram em duas operações: Carta de Foral, executada em novembro de 2018; e Vissaium, ocorrida em dezembro de 2019.
Confira os valores desviados por municípios:
São Caetano de Odivelas - R$ 88.148,30
São Miguel do Guamá - R$ 223.011,24
Marituba - R$ 1.401.152,60
Viseu - R$ 31.877.107,15
Marapanim R$ 14.850,96
Santa Maria do Pará - R$ 687.075,32
Mãe do Rio - R$ 1.795.542,23
Ourém - R$ 16.101,58
Ipixuna do Pará - R$ 1.986.331,88
Cachoeira do Piriá - R$ 1.597.546,64