A prisão foi feita no âmbito da Operação Fora do Caixa, desdobramento da Operação Lava-Jato, nas cidades de Belém (PA), Palmas (TO) e Brasília (DF). Ao todo são três mandados buscas e apreensões e uma prisão temporária no Pará; uma prisão temporária e uma busca e apreensão em Tocantins; e duas buscas e apreensões no Distrito Federal.
Em depoimento, os executivos confessaram que foram realizadas três entregas, nos valores de R$ 500 mil reais cada, nos meses de setembro e outubro de 2014, sendo que o recebimento foi intermediado do ex-senador.
A PF encontrou indícios de que pelo menos um dos pagamentos foi realizado em endereço ligado a parentes de Luiz Otávio Campos. Os crimes sob investigação são de falsidade ideológica eleitoral (Caixa 2), formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A investigação iniciou perante o Supremo Tribunal Federal, entretanto houve declínio de competência para Justiça Eleitoral em Belém/PA, a partir da confirmação do entendimento sobre a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns em conexão com crimes eleitorais. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém (PA).