A viagem havia sido cancelada por Mourão em novembro do ano passado, por motivos de segurança. Antes da chegada à Antártida, a equipe passaria em Punta Arenas, no sul do Chile. Na época, a região estava em conflito. Até então, Mourão visitaria as obras de reconstrução da base para ver se estava tudo certo para a ida do presidente.
Ainda na manhã desta terça-feira (7/3), Mourão, foi submetido a um procedimento oftalmológico para remoção de catarata, conforme programação prévia. Em nota, a assessoria informou que o procedimento transcorreu sem intercorrências.
Agenda internacional de Bolsonaro
Bolsonaro admitiu ontem (6/1), que existe a possibilidade de não participar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Segundo ele, "o mundo tem seus problemas de segurança". O chefe do Executivo se referiu indiretamente à crise entre o Irã e os EUA.
Já na última sexta-feira (3/1), o presidente afirmou que as viagens para Davos e para a Índia estão confirmadas, mas que a morte do general iraniano Qasem Soleimani poderia afetar a agenda dos outros representantes de Estado. "A gente não sabe até que ponto pode impactar também não a minha viagem, mas as de todos os chefes de Estado para Davos, nesta questão. Há uma ameaça do Irã de retaliações e estamos aguardando. Por enquanto, está mantida", disse.
Posteriormente, Bolsonaro deve fazer uma viagem à Índia. Segundo o Palácio do Planalto, o chefe do Executivo aceitou um convite para participar das comemorações pelo dia da República na Índia, no dia 26. Além de buscar aprofundar a cooperação entre os países em áreas de tecnologia, é grande o interesse nas relações comerciais com o país. Bolsonaro comentou também que, neste ano, poderá sair a liberação da isenção de vistos para os indianos.
De lá, Bolsonaro poderá estender a viagem para os Estados Unidos, em fevereiro, para conhecer a tecnologia de "transmissão de energia elétrica sem meios físicos". Ele procura uma possível solução energética para o Estado de Roraima.