Politica

Temer participa de vídeo de Michelzinho no YouTube; internet reage: 'Fofo'

Canal do filho do ex-presidente tem mais de 24 mil inscritos e aborda temas como games, basquete e aleatoriedades

Matheus Muratori/Estado de Minas
postado em 25/12/2019 10:50

Um vídeo publicado pelo filho de Michel Temer em seu canal no YouTube, nessa terça-feira (24/12), véspera de Natal, levou a internet à loucura. O conteúdo, de três minutos e 39 segundos, apresenta uma série de perguntas e respostas enviadas pelos seguidores de Michelzinho, de dez anos, a ele e ao pai, ex-presidente da República.

As perguntas correspondem a temas diversos, desde política e democracia a comportamento e intimidade da família. O material ganhou proporção e chegou aos Trending Topics Brasil no Twitter, nesta quarta-feira (25/12), gerando comentários saudosistas e pontuações críticas.

;O país está numa situação tão singular que eu olhei para essa imagem e, além de achar fofo, eu senti saudades;, tuitou um jovem.;O Temer tem cara de vampirinho do mal mas que é do bem;, comentou outra pessoa. ;Vendo o vídeo do Michelzinho entrevistando o pai e pensando na doideira política que é preferir q o Temer estivesse no poder atualmente;, pontuou outro.

Michel Temer e Michelzinho

O vocabulário rebuscado de Temer, que presidiu o país de agosto de 2016 a dezembro de 2018, também foi lembrada em tom de brincadeira. ;Para o Temer estar orgulhoso assim, o Michelzinho deve ter mandado um ;respondê-los-ei na companhia de meu progenitor;;.

Apesar do primeiro momento de ;fofura;, outros usuários criticaram. ;A galera com saudades do Temer. Vocês esqueceram que ele foi responsável por aprovar a PEC do congelamento dos gastos públicos por 20 anos?;, questionou um tuiteiro.


Michel Temer é réu por suposta lavagem de dinheiro por meio de reformas conduzidas na casa de outra filha, Maristela Temer. O caso apura denúncia contra o ex-presidente por ocultar R$ 1,6 milhão em propinas por meio de reformas e obras na casa de Maristela.

Temer também é réu após investigações da Operação Descontaminação, um desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio que investiga desvios em contratos de obras na usina nuclear de Angra 3. Os investigadores apontam desvios de R$ 1,8 bilhão. O ex-presidente chegou a ser preso duas vezes.

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