Moro foi escolhido por conta de seu trabalho na Lava-Jato, que levou autoridades importantes do Brasil e de outros países para a cadeia. "De seu cargo de juiz em uma cidade provinciana brasileira, Sergio Moro encabeçou uma investigação de corrupção que abalou o establishment político da América Latina", escreveu o jornal.
No entanto, a publicação lembra que o ministro deixou o cargo de juiz para integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro, o que de acordo com a publicação, colocou seu trabalho como juiz em dúvida. "No ano passado, Moro tornou-se ministro da Justiça (na verdade, foi neste ano) no governo do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro ; um movimento na política que colocou em dúvida sua independência como juiz, mas que poderia colocá-lo em disputa na presidência", avaliou.
Por meio de nota, o ministro Moro agradeceu a escolha. "Fico honrado com a lembrança de meu nome. Ressalvo que o mérito é do movimento global anticorrupção que chegou à América Latina. Democracia exige integridade. Agora, como Ministro, sigo com o mesmo propósito de quando era juiz: consolidar o combate à corrupção e a luta contra o crime organizado;, declarou.
Além de Sérgio Moro, na lista aparece o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, da França, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel e os irmãos Koch. Parte dos escolhidos são empresários do ramo de tecnologia e economia, como estão Jeff Bezos, Tim Cook (Apple) , Bill e Melina Gates (Microsoft), Elon Musk (Space-X), Thomas Piketty, Kylie Jenner e Elizabeth Holmes, entre outros.