[FOTO1]O porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou na tarde desta terça-feira (17/12) que o presidente Jair Bolsonaro "não há de tecer mais nenhum comentário" em relação à criação de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"A posição do senhor presidente é de que o Ministério da Economia faz as análises que possam ser de interesse da presidência e, por consequência, do nosso país", afirmou Rêgo Barros. "Especialmente com relação à CPMF, ele (Bolsonaro) não há de tecer mais nenhum comentário", acrescentou.
"Trilha da pujança"
Na segunda-feira (1612, o porta-voz havia dito que não seria possível afirmar se a eventual nova CPMF poderia avançar. No entanto, ele destacou que análises poderiam estar a cargo do Ministério da Economia.
"O presidente reconhece que o trabalho desencadeado pelo Ministério da Economia vem colocando o país na trilha da pujança. Essas questões muito técnicas, incluindo CPMF ou coisa que o valha, ainda não está no escantilhão do próprio presidente. Eventualmente, pode estar sendo analisado pelo Ministério da Economia, mas não temos dados nem referências mais objetivas para afiançar se isso vai adiante ou não", disse.
"O presidente reconhece que o trabalho desencadeado pelo Ministério da Economia vem colocando o país na trilha da pujança. Essas questões muito técnicas, incluindo CPMF ou coisa que o valha, ainda não está no escantilhão do próprio presidente. Eventualmente, pode estar sendo analisado pelo Ministério da Economia, mas não temos dados nem referências mais objetivas para afiançar se isso vai adiante ou não", disse.
Também na segunda-feira, mais cedo, o presidente Bolsonaro afirmou que "todas as alternativas estão na mesa", após ter sido questionado sobre a possível volta de um imposto sobre transações financeiras. O governo, no entanto, só aceitaria criar um imposto se outro tributo fosse extinto, acrescentou o presidente.