Jornal Correio Braziliense

Politica

Porta-voz diz que CPMF pode vir a ser analisada pelo ministério da Economia

Ele destaca, no entanto, que não é possível afirmar se ela avançará

[FOTO1]O porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou na tarde desta segunda-feira (16/12) que não é possível afirmar se eventual nova CPMF pode avançar. No entanto, ele destacou que a análise pode estar com o ministério da Economia.

"O presidente reconhece que o trabalho desencadeado pelo ministério da Economia vem colocando o país na trilha da pujança. Essas questões muito técnicas, incluindo CPMF ou coisa que o valha, ainda não está no escantilhão do próprio presidente. Eventualmente, pode estar sendo analisado pelo Ministério da Economia, mas não temos dados nem referências mais objetivas para afiançar se isso vai adiante ou não", concluiu.

Mais cedo, após reunião do presidente com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o chefe do Executivo afirmou que "todas as alternativas estão na mesa" após ter sido questionado sobre possível volta de um imposto sobre transações financeiras. O governo, no entanto, só aceitaria criar um imposto se outro tributo for extinto, disse o presidente.

"Nós não queremos criar nenhum novo tributo. A não ser que seja para extinguir outros e, assim mesmo, colocado junto à sociedade, para ver qual a reação da sociedade, a gente vai levar adiante essa proposta ou não."

Bolsonaro afirmou que ;nada vai ser feito; se o governo tentar tirar do papel uma reforma tributária ;ampla, geral e irrestrita;, que mexa em impostos federais, dos Estados e dos municípios.

Indulto da graça

Rêgo Barros disse ainda que Bolsonaro está ;debruçado pessoalmente" na questão de conceder algum benefício legal, como o indulto da graça, a policiais que tenham sido processados e condenados em determinadas circunstâncias. O envio ao Congresso Nacional de novas propostas sobre segurança pública no país devem ficar para 2020.