[FOTO1]Mal recebida por integrantes do movimento negro, a nomeação de Sergio Nascimento de Camargo como novo presidente da Fundação Palmares recebeu críticas até mesmo da família do escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Irmão de Camargo, o músico e produtor musical Oswaldo de Camargo Filho, cujo nome artístico é Wadico Camargo, escreveu nas redes sociais que não apoia a nomeação e disse ainda ter vergonha do parente, a quem chamou de "capitão do mato", negro que, na época da escrevidão, trabalhava como funcionário de fazendas, muitas vezes atuando na captura de escravos que haviam fugido.
"Tenho vergonha de ser irmão desse capitão do mato. Sérgio Nascimento de Camargo, hoje nomeado presidente da Fundação PALMARES", escreveu Wadico na internet.
O músico também apoiou um abaixo-assinado contra Nascimento. "Se fosse para o bem da nossa raça!! Era o primeiro a apoiar, mas pro mau do Negro, sem chance. PRA MIM RAÇA É PÁTRIA, É ALMA !! EU SOU NEGRÃO."
Até a manhã desta quinta-feira (28/11), mais de 15,6 mil pessoas haviam assinado a petição.
Camargo também disse que a escravidão foi "benéfica para os descendentes" e atacou personalidades como a vereadora assassinada Marielle Franco e a atriz Taís Araújo.
A nomeação faz parte de uma série promovida pelo novo secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, para quem Bolsonaro já disse ter dado total liberdade para montar a sua equipe.
Nesta quinta-feira (28/11), o presidente Jair Bolsonaro se esquivou de perguntas sobre as bandeiras que defende Sergio Camargo e disse que não o conhece pessoalmente.
O presidente foi denunciado por "crimes contra a humanidade" e "incitação ao genocídio de povos indígenas" do Brasil. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a representação é da Comissão Arns e do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos.
A representação também foi assinada pelo ex-ministro José Gregori e pelos advogados Antonio Carlos Mariz de Oliveira, Eloisa Machado e Juliana Vieira dos Santos. As declarações de Bolsonaro nesta quinta foram dadas em frente ao Palácio da Alvorada.
Com informações da Agência Estado
Irmão de Camargo, o músico e produtor musical Oswaldo de Camargo Filho, cujo nome artístico é Wadico Camargo, escreveu nas redes sociais que não apoia a nomeação e disse ainda ter vergonha do parente, a quem chamou de "capitão do mato", negro que, na época da escrevidão, trabalhava como funcionário de fazendas, muitas vezes atuando na captura de escravos que haviam fugido.
"Tenho vergonha de ser irmão desse capitão do mato. Sérgio Nascimento de Camargo, hoje nomeado presidente da Fundação PALMARES", escreveu Wadico na internet.
O músico também apoiou um abaixo-assinado contra Nascimento. "Se fosse para o bem da nossa raça!! Era o primeiro a apoiar, mas pro mau do Negro, sem chance. PRA MIM RAÇA É PÁTRIA, É ALMA !! EU SOU NEGRÃO."
Até a manhã desta quinta-feira (28/11), mais de 15,6 mil pessoas haviam assinado a petição.
Críticas a Marielle
Nomeado na quarta-feira (27/11) ao cargo, o novo presidente da Fundação Palmares, instituição ligada à Secretaria Especial de Cultura, afirmou em suas redes sociais que o Brasil tem um "racismo nutella", defendeu a extinção do feriado da Consciência Negra e declarou apoio irrestrito ao presidente Bolsonaro.Camargo também disse que a escravidão foi "benéfica para os descendentes" e atacou personalidades como a vereadora assassinada Marielle Franco e a atriz Taís Araújo.
A nomeação faz parte de uma série promovida pelo novo secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, para quem Bolsonaro já disse ter dado total liberdade para montar a sua equipe.
Nesta quinta-feira (28/11), o presidente Jair Bolsonaro se esquivou de perguntas sobre as bandeiras que defende Sergio Camargo e disse que não o conhece pessoalmente.
Denúncia do Tribunal Internacional Penal
Bolsonaro deu risada ao ser questionado sobre ser alvo de denúncia no Tribunal Penal Internacional (TPI). "Próxima pergunta", disse.O presidente foi denunciado por "crimes contra a humanidade" e "incitação ao genocídio de povos indígenas" do Brasil. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a representação é da Comissão Arns e do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos.
A representação também foi assinada pelo ex-ministro José Gregori e pelos advogados Antonio Carlos Mariz de Oliveira, Eloisa Machado e Juliana Vieira dos Santos. As declarações de Bolsonaro nesta quinta foram dadas em frente ao Palácio da Alvorada.
Com informações da Agência Estado