O presidente do grupo, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), acredita que um dos caminhos para garantir o equilíbrio dos RPPS é pela abertura do mercado de capitais, que, segundo ele, "hoje é hiperconcentrado nos grandes cinco bancos brasileiros". Com essa medida, os regimes próprios poderão ter mais rentabilidade, defende o deputado.
A ideia é que os recursos dos regimes próprios possam ser usados em obras de infraestrutura nos locais de origem, o que poderia beneficiar, principalmente, os municípios mais pobres do país. "Acima de tudo, quanto mais recursos que estão nos fundos disponíveis para obra de infraestrutura, mais ganha o cidadão", afirmou Ramos.
Segundo ele, é preciso mobilizar os dirigentes dos RPPS e manter um diálogo mais permanente com o Ministério da Fazenda e o Banco Central. "O BC hoje tem regra muito restritiva no que diz respeito a determinados setores do mercado de capitais. Precisamos quebrar isso. É antiliberal e antieconômico", apontou.
Além de Ramos, que também presidiu a Comissão Especial que discutiu a reforma da Previdência na Câmara, fazem parte da frente o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), como vice-presidente, e o ex-deputado professor Vanderlei Siraque (PCdoB-SP), que assume a Secretaria Executiva.