Abu Dahbi;Ao comentar o vazamento de áudios atribuídos a Fabrício Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que até 2018 ;tinha liberdade; para conversar com o ex-assessor de seu filho, o agora senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sobre diferentes assuntos. Segundo ele, tratar da demissão de funcionários dos gabinetes de seus parentes é ;normal;. Em gravações divulgadas pelos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, Queiroz diz que Bolsonaro lhe comunicou sobre a intenção de demitir uma funcionária do gabinete de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), porque havia suspeita de que ela não trabalhava no local.
De acordo com o presidente, Cileide Barbosa Mendes não era uma funcionária fantasma e a sua demissão ;não tem nada para espantar;. ;Até estourar o problema, eu tinha liberdade com o Queiroz, conversava com ele algumas coisas. No ano passado, se for ver, no meu gabinete, eu mandei embora cinco, seis pessoas. Eu passava praticamente de segunda a sábado fora de casa. Exatamente, para evitar problema, essas pessoas foram demitidas;, disse. ;Eu estou curioso para saber quem é esse amigo do Queiroz;, em referência ao interlocutor do áudio divulgado.