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Politica

Presidente joga tudo na reforma administrativa

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O presidente Jair Bolsonaro reforçou que a reforma administrativa deve ser a próxima prioridade do governo no Congresso, após a aprovação da reforma previdenciária. Ele reafirmou que pretende mudar as regras de contratação dos novos servidores públicos, mas garantiu que não vai alterar as garantias de estabilidade dos atuais funcionários. Umas das propostas é de que a estabilidade seja alcançada após o período de 10 anos.

;Conversamos com o (presidente da Câmara) Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o (presidente do Senado) Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Existe proposta já adiantada na Câmara;, destacou o chefe do Executivo, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, uma das etapas de sua viagem à Ásia e ao Oriente Médio. ;O fim da estabilidade seria para os novos servidores. Não queremos criar um trauma para os atuais servidores. Grande parte exerce um trabalho muito bom;, avaliou.

Cenário internacional
Bolsonaro declarou que não confia no resultado das eleições da Bolívia, que deu vitória a Evo Morales no primeiro turno. Ele defendeu o posicionamento da Organização dos Estados Americanos (OEA), que pediu a recontagem de votos. ;Estamos acompanhando. No meu entender, a OEA tomou decisão acertada pedindo revisão da recontagem dos votos. Queremos que a Bolívia permaneça um país amigo nosso, temos negócios com eles, em especial do gás, mas não abrimos mão da questão democrática.;, disse.

O presidente afirmou, ainda, que as manifestações que ocorrem no Chile ;preocupam a todos;. ;Tenho bom relacionamento com (o presidente Sebastian) Piñera, espero que lá tudo seja resolvido. Mas, logicamente, o que aconteceu num primeiro momento, com depredação do patrimônio, preocupa a todos nós;, destacou. Anteriormente, Bolsonaro havia classificado os protestos chilenos como ;atos terroristas;.

A previsão é de que, nesta segunda-feira, Bolsonaro desembarque em Doha, no Catar, onde deve se reunir o Xeique Tamin Bin Hamad Al Thani, Emir do Catar. Haverá ainda uma cerimônia de assinatura de atos no palácio real, uma reunião sobre as ;Perspectivas do Cenário Macroeconômico e do Ambiente de Negócios no Brasil; e um encontro com o primeiro-ministro, Abdullah Bin Nasser Bin Khalifa Al Thani. Por último, Bolsonaro visitará o Estádio de Futebol Al Janoub. Em seguida, viajará para Riad, na Arábia Saudita.