Sobre as principais preocupações dos servidores públicos e o que levou à criação da frente parlamentar, o deputado disse que a demonização do funcionalismo é infundada e que sua origem é a desinformação e a generalização no que diz respeito à qualidade e eficiência do servidor público no Brasil. "Temos um momento de polarização política no qual, para se defender uma tese, são criados adversários e inimigos públicos comuns. Nós queremos um debate em que todos participem."
O deputado defende que a estabilidade do funcionalismo "é uma conquista da democracia brasileira e que permite ao servidor estar mais altivo diante das pressões político-partidárias que ocorrem a cada mudança de governo". Para o parlamentar, os servidores que estão mais submetidos à pressão são os professores das prefeituras municipais do interior que são "pressionados pelo novo prefeito a adotar tal postura."
Quando perguntado sobre a reforma administrativa proposta pelo governo e a eficiência do serviço público, o professor Israel Batista afirma que a reforma não deve partir do princípio da necessidade de corte de custos e, sim, buscar a eficiência do serviço. "O corte de custo é consequência. Toda reforma feita na busca do corte de custos ela pode descambar em erros crassos e cortes lineares, resultando no que chamamos de economia burra."
* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca
Confira à íntegra da entrevista:
* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca