Na semana passada, a magistrada avaliou que as assembleias estaduais tem o mesmo poder do Congresso Nacional para deliberar sobre a prisão de seus parlamentares. A ministra se baseou na decisão do plenário do Supremo que entendeu que deputados estaduais só podem ser presos por crime em flagrante e inafiançável. Mesmo assim, a decisão deve ser encaminhada para as respectivas casas legislativas em até 24 horas e os colegas dos parlamentares podem reverter a ordem.
Serão soltos os deputados André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Marcos Abrahão (Avante). Eles tomaram posse em março deste ano, mesmo já estando presos. Foi a primeira vez que o livro de posse da Alerj deixou o Parlamento, sendo levado para a cadeia.
Pela decisão dos deputados estaduais, os cinco ficam "impedidos de exercer os respectivos mandatos". Os suplementes continuam nos cargos