A reforma que vai para segundo turno é uma versão desidratada da que chegou ao Senado. Nesta terça, após a aprovação do texto-base, os senadores da oposição emplacaram um destaque para garantir que o abono salarial será pago a quem recebe até dois salários mínimos (R$ 1.996, este ano). Pelo texto anterior, o benefício só seria devido a quem recebe até R$ 1,3 mil.
A regra para o abono foi única mudança feita no plenário, mas o custo, na opinião do Ministério da Economia, é alto: R$ 76,4 bilhões em 10 anos. Com isso, a nova versão da reforma, aprovada nesta quarta, tem potencial de economizar até R$ 800 bilhões na próxima década, caso não haja novos cortes.